Exemplar da Tribuna do Ceará que circulou em fevereiro de 2001 |
Em um dos mais longos processos trabalhistas do Brasil, nº 0147700-05.2001.5. 07.008 (com data de autuação de 03/07/2001), tramitando há 11 anos na 8ª Vara do Trabalho de Fortaleza, do Tribunal Regional do Trabalho da 7ª Região, em Fortaleza, mais de 60 trabalhadores (jornalistas, gráficos, jornaleiros e pessoal da administração) do jornal Tribuna do Ceará aguardam sua conclusão e o pagamento de suas indenizações. Atualmente o processo está na fase de execução e no período de uma década quatro funcionários morreram de doenças provocadas pela depressão em que caíram após o jornal paralisar suas atividades.
Os funcionários da antiga e até este ano considerada extinta Tribuna do Ceará , que circulou em Fortaleza e no interior do Estado entre os anos de 1957 e 2001,disseram a reportagem do Blog do Ramon Paixão que estão perplexos e indignados com a entrada no ar de um portal na internet de propriedade de um grupo de comunicação da capital cearense, no último dia 11 de março, com a marca do jornal fundado pelo empresário, banqueiro e ex-senador José Afonso Sancho, falecido em 2005.
Os funcionários da antiga e até este ano considerada extinta Tribuna do Ceará , que circulou em Fortaleza e no interior do Estado entre os anos de 1957 e 2001,disseram a reportagem do Blog do Ramon Paixão que estão perplexos e indignados com a entrada no ar de um portal na internet de propriedade de um grupo de comunicação da capital cearense, no último dia 11 de março, com a marca do jornal fundado pelo empresário, banqueiro e ex-senador José Afonso Sancho, falecido em 2005.
A Tribuna do Ceará foi o primeiro jornal cearense a adotar , em 1971 o sistema pioneiro de composição a frio e impressão offset. Era considerado o jornal do empresariado cearense," o jornal das classes produtoras" e a publicação que dava maior cobertura às notícias do interior do Estado, com uma rede de correspondentes em todos municípios.
Uma comissão de funcionários da Tribuna do Ceará, composta por jornalistas e gráficos, informou que o titulo do jornal voltou ao mercado sem que os herdeiros de Sancho prestassem qualquer informação sobre sua venda. Quando circularam rumores sobre a negociação um membro da família Sancho disse que não passava de boatos.
O processo nº 1477/20001 tem como exequente o Ministério Publico do Trabalho contra a Editora Tribuna do Ceará Ltda. Nele os funcionários cobram a falta de pagamento de 11 meses de salários atrasados, férias atrasadas, três 13º salários e horas extras referentes ao ano de 1998, em um acordo
fechado na Procuradoria Regional do Trabalho em 2001 e que foi quebrado dois meses depois pela direção do jornal. Além disso a Caixa Econômica Federal e o INSS até hoje têm ações na Justiça cobrando contribuições do INSS e FGTS recolhidas e não repassadas entre o ano de 1998 e maio de 2001 quando o jornal parou de circular. E ainda tem as indenizações, que não foram pagas pelas empresa após seu fechamento em 2001. Antes disso os gráficos já haviam ingressado na Justiça com outro processo em que cobram o pagamento da URP de 1993,A Tribuna do Ceará entrou em crise após a liquidação do Banfort pelo Banco Central em 1996. Com seus bens bloqueados Sancho não teve como vender nenhum imóvel para saldar as dívidas da empresa com funcionários e credores Na época além, do banco que tinha matriz na capital cearense e filiais em São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Porto Alegre e Goiânia faziam parte do grupo empresarial de José Afonso Sancho, o jornal, a Gráfica Tribuna do Ceará, a Banfort Segurança de Valores, Banfort Turismo, Agropecuária Sancho, Haras Sancho, fazendas no Ceará, Maranhão e Goiás, além de dezenas de imóveis em Fortaleza, Rio de Janeiro, Goiânia, Curitiba, Porto Alegre e São Paulo. Onze anos depois o banco ainda não foi liquidado.
Alguns dos prédios onde funcionavam suas agências, em Fortaleza, estão ocupados por instituições financeiras. A começar pela matriz na Rua Guilherme Rocha, no Centro de Fortaleza, O Sindicato dos Bancários tem uma ação de penhora do imóvel cobrando indenizações dos funcionários do banco de Sancho. Veja matéria completa no link, Isso é uma vergonha Nacional. http://blogdoramonpaixao18.blogspot.com.br/2013/03/funcionarios-do-jornal-tribuna-do-ceara.htmlO processo nº 1477/20001 tem como exequente o Ministério Publico do Trabalho contra a Editora Tribuna do Ceará Ltda. Nele os funcionários cobram a falta de pagamento de 11 meses de salários atrasados, férias atrasadas, três 13º salários e horas extras referentes ao ano de 1998, em um acordo
fechado na Procuradoria Regional do Trabalho em 2001 e que foi quebrado dois meses depois pela direção do jornal. Além disso a Caixa Econômica Federal e o INSS até hoje têm ações na Justiça cobrando contribuições do INSS e FGTS recolhidas e não repassadas entre o ano de 1998 e maio de 2001 quando o jornal parou de circular. E ainda tem as indenizações, que não foram pagas pelas empresa após seu fechamento em 2001. Antes disso os gráficos já haviam ingressado na Justiça com outro processo em que cobram o pagamento da URP de 1993,A Tribuna do Ceará entrou em crise após a liquidação do Banfort pelo Banco Central em 1996. Com seus bens bloqueados Sancho não teve como vender nenhum imóvel para saldar as dívidas da empresa com funcionários e credores Na época além, do banco que tinha matriz na capital cearense e filiais em São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Porto Alegre e Goiânia faziam parte do grupo empresarial de José Afonso Sancho, o jornal, a Gráfica Tribuna do Ceará, a Banfort Segurança de Valores, Banfort Turismo, Agropecuária Sancho, Haras Sancho, fazendas no Ceará, Maranhão e Goiás, além de dezenas de imóveis em Fortaleza, Rio de Janeiro, Goiânia, Curitiba, Porto Alegre e São Paulo. Onze anos depois o banco ainda não foi liquidado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário