De Vitor Birner
Depois do lance de Barcos, muita gente, para falar sobre fair play, cita a jogada de Klose, que avisou o árbitro sobre o gol de mão marcado por ele mesmo.
Preste atenção no vídeo (fim do post).
Ele comemora e depois da reclamação dos napolitanos, se denuncia.
Não sei o que fez o centroavante mudar de idéia, mas isso aconteceu. Pode ter sido, sim, uma crise de consciência.
Exemplo de fair play inquestionável deu o romeno Constin Lazar, quando era jogador do Rapid Bucareste (defendo o PAOK da Grécia atualmente).
Sem titubear, avisou o árbitro que não havia sofrido a penalidade.
O lance é uma verdadeira lição de futebol para muitos brasileiros.
Eles afirmariam que houve pênalti, pois o padrão mimimi definido por boa parte de nossos apitadores, jornalistas e comentaristas de arbitragem foi assimilado por vários milhares, talvez milhões de torcedores.
O critério usual brasileiro exige que soprem infrações inexistentes como a que você verá no vídeo abaixo.
"Força excessiva", " o defensor fez a falta antes de roubar a bola", "se o atacante dividisse ele se machucaria", "carrinho temerário", além doutras bobagens, que acabaram se estabelecendo como verdade e viraram nosso padrão, seriam repetidas exaustivamente.
Se eu discordasse, seria tratado como imbecil pela gentil e brilhante banda podre internética.
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