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sexta-feira, 9 de maio de 2014

Talento cearense fez show no Maloca no dragão do mar

Eu tenho o maior prazer de reproduzir essa história, da menina moça, Lídia Maria merece muito mais do que tudo isso, Parabéns Mídia



Matéria do Diário do Nordeste

Com a alma leve

Com sua voz doce e cheia de melodia, Lídia Maria faz show hoje no Festival Maloca, no Dragão do Mar. A cantora cearense também é uma das atrações do "São João do Nordeste", especial da TV Globo

Em 2013, lançou o primeiro disco, intitulado "Alma Leve". Mas, ao contrário do que se imagina, Lídia Maria já tem trilhado uma significativa trajetória, dedicada especialmente à musica brasileira. "Comecei em 2008, tocando bandolim no grupo feminino de chorinho e samba Fulô de Araçá. Em 2010, entrei para o bloco de Carnaval Doroty L'amour, só com músicas de Fausto Nilo", recorda.

Com o tempo, veio a necessidade de agregar diferentes influências musicais e fazer o próprio som, cantando e compondo. Foi assim que investiu na carreira solo e, vista em festivais como o UFC de Cultura e Festival de Jazz & Blues, teve a oportunidade de gravar o primeiro álbum.

Agora, colhe os frutos de seu talento e dedicação, recebendo elogios por onde passa. Além de ser uma das atrações da noite de hoje do Festival Maloca do Dragão, no qual se apresenta a partir das 19h45, também foi convidada, ao lado de nomes como Chico César, Xangai e Chambinho do Acordeon, para o "São João do Nordeste", da Globo.

Gravado em Recife, na última terça (dia 29), o programa vai ao ar no dia 7 de junho e homenageia a cantora e compositora Anastácia. No especial, Lídia Maria interpreta as canções "Oi, lá vou eu" e "Quero um xamego". "Foi um convite super bacana e acho que é uma resposta ao trabalho que estou desenvolvendo. É um prazer conhecer a Anastácia e estou feliz de estar homenageando a música brasileira".

Brasilidade

O repertório de Lídia Maria tem bases na música brasileira, trabalhando ritmos como samba, bossa e choro, em interação com sonoridades do jazz e do blues e até rock. Versátil, seu "Alma Leve" traz canções autorais e regravações de composições de nomes como Dominguinhos e Fausto Nilo.

Parte da nova safra de artistas cearenses, a cantora despertou para a música ainda na infância, sob a influência da avó, de quem herdou o primeiro violão. "Meu pai também tocava teclado pra gente. Mas tudo informalmente", conta ela que, aos 10 anos começou a cantar na igreja que frequentava.

A adolescência foi embalada pelo rock, mas sempre focando nas bandas brasileiras como Engenheiros do Hawaii. Aos 15 anos, Lídia Maria, que toca violão e bandolim, entrou para a Big Band, orquestra de Jazz do Sesi.

Aos 18 anos, conheceu o samba e o choro, que, logo adiante, ganhariam outras influências quando ela passou a se apresentar durante o Carnaval. Toda essa mistura resulta em um som de personalidade e 100% brasileiro.

Anamélia Sampaio
Repórter

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http://diariodonordeste.verdesmares.com.br/cadernos/zoeira/com-a-alma-leve-1.1007716

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