Histórico[editar | editar código-fonte]
O oferecimento de uma taça foi proposto no Congresso da FIFA, ocorrido em 28 de maio de 1928, pelo seu Comitê Executivo, como recompensa pela conquista da primeira Copa do Mundo de Futebol.
O então presidente da Federação, Jules Rimet, ordenou que um troféu fosse feito, em ouro. Para a confecção da taça Coupe du Monde foi contratado o artesão francês Abel Lafleur, ficando pronta em abril de 1929. Um novo Congresso da entidade, realizado em Luxemburgo, a 1 de julho de 1946, decidiu que o nome da taça homenagearia seu idealizador, passando desde então a chamar-se Taça Jules Rimet.
Ainda por sugestão de seu idealizador, sua posse definitiva ficaria com o país que conseguisse vencer um total de três edições da Copa - algo que reputou extremamente difícil, imaginando que nenhum país fosse capaz de atingir esta marca, senão após muito tempo.
Durante a Segunda Guerra Mundial as Copas deixaram de ser realizadas. O troféu foi então escondido na própria casa de um esportista italiano, de nome Otorino Barassi.
A taça roubada, no Brasil, que pesava 3,8kg de ouro, seria avaliada em R$ 784.000.
1966 - roubo da taça na Inglaterra[editar | editar código-fonte]
A Inglaterra iria sediar o Mundial de Futebol de 1966. A Taça Jules Rimet foi então colocada em exposição no Center Hall de Westminster, em Londres, junto a uma exposição filatélica. Apesar da intensa vigilância, o troféu desapareceu, em 20 de março de 1966.
O caso imediatamente ganhou o noticiário internacional. No Brasil a imprensa chegara a afirmar que tal coisa nunca ocorreria neste país, posto que até os ladrões eram fãs do esporte[1].
A Scotland Yard seguia às cegas, sem pistas do paradeiro do troféu, ou ainda de seu ladrão. Foi preso o autor do roubo, mas este nunca revelou onde estava a taça, nem confessou a ação.
No final do campeonato, com o duvidoso resultado final da Inglaterra, os argentinos disseram que este não havia sido maior roubo: e sim o de sua vitória.
O cão herói[editar | editar código-fonte]
Em 27 de março, um senhor de nome David Corbette passeava com seu cão Pickles numa praça do Sul da capital inglesa quando este, farejando um arbusto, localizou o valioso troféu, enrolado por jornais.
Como prêmio por sua heroica descoberta, Pickles ganhou, além da fama, o fornecimento de alimento pelo resto da vida, por parte de uma fábrica de comida canina.
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